"Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição e numerosos são os que por aí entram. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram" (Mt 7:13-14)
Decisões sobre a “porta larga” e a “porta estreita” ocorrem muitas vezes em nossa vida. Às vezes, são decisões cruciais que afetam não só a nós, mas àqueles à nossa volta, relativas a trabalho, moradia, estudo, amizade, lealdade, ajuda ao próximo, compromissos, casamentos, filhos: qual o caminho do bem? Qual a decisão mais de acordo com o “amar ao próximo como a nós mesmos”? Tais escolhas tendem a mudar substancialmente nossa vida. Às vezes, só anos após entendemos completamente o quanto fomos egoístas, acomodados e/ou alienados, escolhendo, na época, a porta larga, mais fácil, aparentemente mais prazerosa no curto prazo, mas que, a médio ou longo prazo nos levou a desilusões e sofrimento.
Contudo, há também pequenas decisões do dia-a-dia, deveres ou responsabilidades que se configuram em decisões relativas ás duas portas: fazer agora/hoje (a porta estreita), ou posterga-los para um amanhã indefinido (a porta larga)? Assumirmos determinadas tarefas que a nossa consciência aponta como nossas, ou nos esquivarmos delas? A soma destas pequenas decisões vão criando base para as grandes decisões. Estaremos criando um hábito positivo, ou um vício, conforme a porta que sistematicamente escolhermos. Uma sábia senhora disse-me uma vez que um futuro positivo depende da soma dos nossos presentes bem vividos...
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