“Brilhe vossa luz diante dos homens” (Mt 5, 16).
Quando, em termos mundanos, fala-se de brilhar, normalmente isto significa sobrepujar outras pessoas em competições, derrotar adversários de maneira “brilhante”, muitas vezes os humilhando. Não é deste “brilho” que fala Jesus. Entendo que a luz a que Jesus se refere não é a luz que humilha, mas a que orienta, não é uma luz que “gela” com esnobação o adversário, mas a que aquece com amor.
Esta luz é resultante de um árduo trabalho interno, semelhante à criação de um diamante, inicialmente um pedaço de carvão que, submetido a fortíssimas pressões e temperaturas, transforma-se em diamante bruto (nosso potencial interno). Mas, este diamante, para brilhar, ainda precisa da lapidação, do contato com outros diamantes (pois só um diamante lapida outro), para se tornar um brilhante. Ou seja, nosso potencial interno de contribuição aumentará gradativamente o brilho da luz de que fala Jesus, à medida em que praticarmos a convivência harmoniosa e produtiva com os nossos próximos (sermos parte da solução, não do problema), submetermo-nos à lapidação do “bom combate”, do qual falava Paulo de Tarso.
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ResponderExcluirSeriamos mais felizes com certeza se vissemos no outro o diamante bruto... pq por conta de não vermos assim... dificultamos muiitas vezes muitas coisas... amei o texto!!!
ResponderExcluirOi Verinha!
ResponderExcluirQue bom vc ter lido e gostado. Só agora vi seu comentário. Obrigado! Abração!