Na postagem anterior “Pesquisas sobre Experiências Transcendentais”, comentei que os pressupostos que embasam o materialismo são metafísicos, não científicos. Para analisar esta afirmação, vamos começar definindo o que é metafísica.
A Encyclopedia Britannica define metafísica como o “Ramo da filosofia que estuda a estrutura fundamental e a constituição da realidade, ou seja, daquilo que é real, e em que medida é real” (http://www.britannica.com/EBchecked/topic/377923/metaphysics).
Uma questão fundamental para a metafísica é, portanto, o que é real e o que é ilusão no que vemos (percebemos). O famoso mito da caverna de Platão e o filme Matrix (uma ficção científica na qual o protagonista do filme descobre que tudo o que ele acreditava ser real era, de fato, uma ilusão criada por um supercomputador), por exemplo, fazem este questionamento.
No entanto, esta definição da Encyclopedia Britannica poderia ser aplicada, em parte, também à física teórica, a qual se propõe igualmente a estudar “a estrutura fundamental e a constituição da realidade”.
Um trecho do verbete “metafísica” do dicionário Aurélio esclarece o que distingue os conhecimentos da “metafísica” dos da “física” (a qual se baseia no conhecimento empírico na construção e validação de suas teorias, embora o raciocínio lógico seja parte integrante do seu método) e mesmo dos conhecimentos da “religião” (que tem como uma de suas bases fundamentais os conhecimentos revelados, embora use também o raciocínio lógico): “(...) é um corpo de conhecimentos racionais (e não de conhecimentos revelados ou empíricos)” (Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Bom Sucesso – RJ: Ed. Nova Fronteira, 1975).
Detalhando a palavra “metafísica”, a Encyclopedia Britannica esclarece que:
“O termo, que significa literalmente ‘o que vem depois da física’, foi usado para se referir ao tratado de Aristóteles no que ele mesmo chamou de ‘filosofia primeira’. Na história da filosofia ocidental, a metafísica tem sido entendida de várias maneiras: como um questionamento sobre quais categorias básicas de coisas existem (por exemplo, o mental e o físico); como o estudo da realidade, em oposição à aparência; como o estudo do mundo como um todo; e como uma teoria dos primeiros princípios. Um dos problemas básicos da história da metafísica é o problema dos universais, ou seja, o problema da natureza dos universais [por exemplo, a idéia da “beleza”] e sua relação com os assim chamados individuais [p. ex., uma certa flor bonita, ou uma específica bela mulher]; a existência de Deus, o problema mente-corpo; e o problema da natureza dos objetos materiais, ou externos. Os principais tipos de teoria metafísica incluem o platonismo, o aristotelismo, o tomismo, o cartesianismo (ver também dualismo), o idealismo, o realismo e o materialismo” (fonte já citada).
A Encyclopedia Britannica define metafísica como o “Ramo da filosofia que estuda a estrutura fundamental e a constituição da realidade, ou seja, daquilo que é real, e em que medida é real” (http://www.britannica.com/EBchecked/topic/377923/metaphysics).
Uma questão fundamental para a metafísica é, portanto, o que é real e o que é ilusão no que vemos (percebemos). O famoso mito da caverna de Platão e o filme Matrix (uma ficção científica na qual o protagonista do filme descobre que tudo o que ele acreditava ser real era, de fato, uma ilusão criada por um supercomputador), por exemplo, fazem este questionamento.
No entanto, esta definição da Encyclopedia Britannica poderia ser aplicada, em parte, também à física teórica, a qual se propõe igualmente a estudar “a estrutura fundamental e a constituição da realidade”.
Um trecho do verbete “metafísica” do dicionário Aurélio esclarece o que distingue os conhecimentos da “metafísica” dos da “física” (a qual se baseia no conhecimento empírico na construção e validação de suas teorias, embora o raciocínio lógico seja parte integrante do seu método) e mesmo dos conhecimentos da “religião” (que tem como uma de suas bases fundamentais os conhecimentos revelados, embora use também o raciocínio lógico): “(...) é um corpo de conhecimentos racionais (e não de conhecimentos revelados ou empíricos)” (Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Bom Sucesso – RJ: Ed. Nova Fronteira, 1975).
Detalhando a palavra “metafísica”, a Encyclopedia Britannica esclarece que:
“O termo, que significa literalmente ‘o que vem depois da física’, foi usado para se referir ao tratado de Aristóteles no que ele mesmo chamou de ‘filosofia primeira’. Na história da filosofia ocidental, a metafísica tem sido entendida de várias maneiras: como um questionamento sobre quais categorias básicas de coisas existem (por exemplo, o mental e o físico); como o estudo da realidade, em oposição à aparência; como o estudo do mundo como um todo; e como uma teoria dos primeiros princípios. Um dos problemas básicos da história da metafísica é o problema dos universais, ou seja, o problema da natureza dos universais [por exemplo, a idéia da “beleza”] e sua relação com os assim chamados individuais [p. ex., uma certa flor bonita, ou uma específica bela mulher]; a existência de Deus, o problema mente-corpo; e o problema da natureza dos objetos materiais, ou externos. Os principais tipos de teoria metafísica incluem o platonismo, o aristotelismo, o tomismo, o cartesianismo (ver também dualismo), o idealismo, o realismo e o materialismo” (fonte já citada).
Segundo a mesma enciclopédia, o "Materialismo, também chamado em filosofia de fisicalismo, é a visão de que todos os fatos (incluindo fatos sobre a mente e a vontade humanas e o curso da história humana) são causamente dependentes de processos físicos, ou mesmo redutíveis a eles” (http://www.britannica.com/EBchecked/topic/369034/materialism).
Veja uma reflexão sobre "dogmas científicos", na 2a. parte desta postagem.
Veja uma reflexão sobre "dogmas científicos", na 2a. parte desta postagem.
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